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Marketing / Comunicação / Vendas - 17 de fevereiro de 2021

Água, saúde e economia / Qual o impacto do uso indiscriminado?

A vida em nosso planeta Terra, (que poderia muito bem se chamar Planeta Água, como cantado em prosa e verso inclusive) começou em ambiente líquido e foi evoluindo ao longo de milhões de anos.
Nosso planeta tem ¾ da superfície coberta por água. Esse recurso natural tão precioso e tão necessário ao nosso bem estar, nossa saúde e economia. Ainda é tão desperdiçado e mal aproveitado.

Em 2020, tivemos uma grande preocupação com a água, mas tal preocupação foi tão somente pelo fato dela ser muito necessária para a higienização seja de nossas mãos, ambientes ou objetos.
Que isso nos sirva como um alerta da necessidade de cuidarmos melhor desse recurso tão abundante, mas ao mesmo tempo tão escasso.
Você vai me perguntar, escasso, como assim?

Sem entrar em muitos números e cálculos eu respondo:

97% de toda a água que cobre o planeta é salgada e menos de 3% de água doce… Lembrando que para o uso da água do mar, já existem diversos processos de dessalinização, mas ainda são caros e inviáveis em grandes escalas.

Mas você vai me falar que mesmo assim, ainda é muita água “doce”. Sim, é muita água, mas mesmo sem fazer muita conta, entendamos:

Desses cerca de 3% de água doce do mundo, quase ¼ está na América do Sul sendo que o Brasil representa mais da metade dessa quantidade.
Mesmo assim, podemos observar em nosso país uma grande desigualdade em como essa água é distribuída.
Cabe a nós, pensar, planejar, agir e principalmente, cobrar de nossos governantes para que possamos usufruir desse patrimônio da melhor forma. O Brasil com sua agricultura e pecuária, é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e em muitas localidades vemos que há uma grande preocupação em manter preservada a vegetação nos entornos das nascentes e cabeceiras de rio, cuidados para que resíduos tóxicos não cheguem aos fluxos de água.

Mas isso ainda não é uma realidade nacional.

Um grande percentual de nossa agricultura não é de escala, não possui recursos técnicos suficientes, depende da “boa vontade” da natureza e se utiliza de controles de pragas e fertilizantes antiquados. Isso que nem mencionamos as cidades, com saneamento básico insuficiente e destino inadequado para o lixo, em enorme débito com a população.
Muito do lixo produzido em nossas cidades ou vai parar nos rios e córregos ou tem sido simplesmente dirigido para aterros, que ao longo dos anos, vão produzindo resíduos tóxicos (chorume) que por sua vez contaminam nossas reservas subterrâneas.

Alguns governantes até hoje não se preocupam com esse tipo de obra, pois como dizia um antigo político, “manilha não dá voto”, deixando claro que as obras visuais, são mais interessantes politicamente do que trazer tamanho benefício para a saúde pública e em contrapartida para a economia.

A água é um bem precioso, deve ser muito bem tratada e aproveitada, existem diversas formas de uso racional, de reaproveitamento, de economia e tratamento e cabe a nós buscarmos cada dia mais, técnicas e formas para o melhor uso desse precioso líquido.

Tarso Gouveia tem longa experiência na área da Saúde, é Administrador de Empresas, com Pós em Gestão Empresarial e atualmente presta Consultoria empresarial e organizacional.

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