Inimigas Invisíveis Algas na piscina
Como Evitá-las
Você chega em casa num dia de calor, sonhando com um mergulho refrescante, e dá de cara com a água da piscina
esverdeada, turva ou com uma fina camada escorregadia nas bordas.
Se identificou?
Então você já teve um encontro com um dos vilões mais comuns (e indesejados) do verão: as algas na piscina.
Esses organismos microscópicos podem parecer inofensivos à primeira vista, mas causam não apenas desconforto visual, transformando a água cristalina em um cenário de abandono , como também podem
representar riscos à saúde e à segurança dos banhistas.
Além disso, são um sinal claro de que a manutenção da piscina não está sendo feita
corretamente.
O que são as algas?
As algas são plantas
aquáticas unicelulares que se reproduzem rapidamente em ambientes quentes e úmidos, especialmente quando a piscina está exposta à luz solar intensa, má filtração e níveis desequilibrados de cloro.
Existem vários tipos, mas as mais comuns em piscinas são as verdes, as amarelas (ou mostarda) e as pretas.
Algas verdes: São as mais
frequentes e as mais fáceis de tratar. Deixam a água com aparência turva ou totalmente esverdeada.
Algas amarelas: Costumam aderir às paredes e fundos da piscina e são mais resistentes ao cloro.
Algas pretas:
As mais difíceis de eliminar. Criam colônias em rachaduras e poros do revestimento, exigindo tratamentos mais intensos.
Por que elas aparecem?
A proliferação de algas está ligada a uma combinação de
fatores: calor, luz solar, água parada, cloração inadequada, pH desregulado, acúmulo de matéria orgânica (como folhas, poeira e suor), e filtragem ineficiente. Ou seja, basta uma falha na manutenção para que elas encontrem o ambiente perfeito para se desenvolver.
Como prevenir?
A prevenção é, sem dúvida, a melhor forma de lidar com as algas.
Veja algumas práticas essenciais:
1. Cloração regular:
Manter os níveis de cloro entre 1 e 3 ppm ajuda a evitar o crescimento de microrganismos.
2. Equilíbrio químico:
Controle o pH (ideal entre 7,2 e 7,6), alcalinidade e dureza cálcica.
3. Filtragem adequada:
Faça a filtração diariamente, pelo tempo indicado para o volume da piscina.
4. Limpeza física:
Aspire o fundo, escove as paredes e remova folhas e resíduos com frequência.
5. Uso de algicidas preventivos: Produtos específicos ajudam a impedir a proliferação das algas quando usados regularmente.
6. Cobertura da piscina:
Cobrir a piscina quando não estiver em uso reduz aincidência de luz solar direta e o acúmulo de detritos.
E se elas já apareceram?Se a infestação já aconteceu, é hora de agir:
1. Escovação intensa:
Esfregue bem todas as superfícies para soltar as algas aderidas.
2. Supercloração (ou cloração de choque):
Adicione uma dose alta de cloro para eliminar os organismos.
3. Filtragem contínua:
Deixe o filtro funcionando por pelo menos 24 horas após o tratamento.
4. Algicida de choque:
Use um produto próprio para o tipo de alga presente, especialmente se for do tipo preta.
5. Limpeza do filtro:
Após o processo, limpe o filtro para evitar recontaminação.
Conclusão
Manter uma piscina limpa e saudável vai muito além da estética: é uma questão de
segurança, bem-estar e economia.
A presença de algas é um alerta de que algo não vai bem — mas, com cuidados simples e regulares, é possível evitar
que esse problema se torne recorrente.
Afinal, piscina boa é piscina azul, limpa e pronta para o mergulho.
Piscinas O PORTAL 27 – Junho 25
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