“O” vinil ou “QUALQUER” vinil eis a questão…
Qual, aquela piscina de plástico?
Não, uma obra perfeita em alvenaria revestida em VINIL!
Ainda hoje, nos deparamos com profissionais renomados da área de construção civil, arquitetura e engenharia que não sabem reconhecer uma piscina revestida em vinil e suas qualidades, diferenciais e benefícios. Mas será falta de conhecimento?
Há muito as industrias se afastaram das vendas pelo diferencial desse produto e se prenderam às ofertas pelo faturamento no intuito de neutralizar o vazamento das ações comerciais obscuras de um mercado “paralelo” em franca expansão e sem previsão de estancamento.
A facilidade da aquisição de equipamentos para a confecção de revestimentos, insumos fracionados em estampas variadas e mão de obra, geralmente proveniente de outra aplicação dessa mesma matéria prima, o vinil laminado, vem degradando esse mercado e, junto dele a qualidade entregue no consumo final.
Vamos por partes:
1- Toda a percepção de qualidade, benefícios e diferenciais de uma piscina de vinil inicia-se ainda na oferta, no momento da apresentação do produto ao consumidor;
2- Desenvolver a capacidade de uma oferta “perfeita” no momento da venda ao consumo, inicia-se na apresentação do produto pelo Representante Comercial e/ou na opção de aquisição da matéria prima por parte do responsável de compras de cada revenda do mercado;
3- A percepção de todos esses diferenciais, que “devem” ser apresentadas ao time comercial de uma revenda, inicia-se no treinamento desses profissional de vendas dentro das fabricas.
E trabalhei essa informação de forma inversa de maneira proposital, para que saibamos onde devemos avaliar as mudanças e a oportunidades de melhoria dessa oferta e, consequentemente, a retomada da valorização desse material.
As industrias sólidas desse setor, como muitas que você (leitor) conhece e reconhece no mercado, destacam-se e diferenciam-se pela qualidade do seu acabamento, o que exige um investimento e mão de obra qualificada, especializada e uma infraestrutura especifica para essa produção.
O acesso fácil às matérias primas e o cálculos de custos e margens sem base, favorecem o surgimento de novos “aventureiros de temporada” – industrias com prazo de validade – existem geralmente entre agosto e março de cada ano, período de vendas aquecidas no mercado de piscinas e, para manter essa “tentativa de sobrevivência”, reduz-se a qualidade na mão de obra e no acabamento. Soldas em todo o perímetro, composições “estranhas” e recortes econômicos, emolduram algumas das obras que, na visão do consumidor ou usuários, só serão perceptivas quando os problemas de vazamento, ruptura de solda e garantias “mal explicadas” vêm à tona, aí já tornamos esse mercado desproporcionalmente competitivo e erroneamente subjugado.
E onde está a falha desse processo?
Na oferta desordenada e sem parâmetros do insumo por parte das únicas fabricantes do mercado à qualquer “indústria de vinil” ou na venda equivocadas sem volume ou qualquer controle da matéria prima do
próprio estoque por parte das indústrias já consolidadas à esse mesmo mercado paralelo?
Se considerarmos que há menos de 10 anos o mercado de vinil representava um pouco mais de 50% do mercado de piscinas, e que era sustentado por pouco mais de meia dúzia de industrias sérias e, quando atualizamos essas informações nos deparamos com não mais de 30% de participação dividindo entre algumas dezenas de indústrias de revestimentos em vinil e outros tipos de “fábricas”, compreendemos a queda da qualidade e o distanciamento agressivo do valor da oferta entre fábrica X revenda e revenda X consumo final.
Formas, profundidades, composições, estampas, construções híbridas, tendências mundiais, tempo de construção e investimento evidenciam a versatilidade que somente uma piscina de vinil pode oferecer.
Voltando ao início do texto, é passado o momento e atuarmos de maneira continua diretamente com os profissionais que apresentam opções, ditam tendências e influenciam as decisões, essa deve ser uma ação em cadeia. Indústria, revenda e consumo final e um só hecatombe mercadológico à expectativa de uma grande virada e retomada desses “%s” sustentados pela qualidade já reconhecida de estilo de revestimento.
Políticas comerciais e de fornecimento que sustente a equalização desse mercado, comunicação direcionada com a velocidade das mídias sociais, testemunho de usuários e consumidores satisfeitos, ações firmes e certeiras será a base do fortalecimento das indústrias sérias e comprometidas com a qualidade de um perfeito revestimento em vinil e imediatamente a neutralização das “fábricas” dessas “piscinas de plástico”.
A melhor opção na venda e na compra, na compra e na venda…
Identifique-se com o melhor, suas escolhas falam muito sobre quem você verdadeiramente é!
Gerson Trindade Junior
Gerente Comercial
Alliance Piscinas
Tratador Rodrigo SJC SP
1- O que levou a entrar na profissão de tratador de piscina? Conte um pouco de sua históri…