Tratador Edison de Imbituba SC

1- Conte um pouco de sua história.
Resp: Me chamo Edison (Ed), Pai do Miguel (4 anos), marido da Carol,
Natural de Porto Alegre -RS, Morador e atuante na Cidade de Imbituba – SC a Dez anos. Nos últimos quatro anos, entrei para o ramo das piscinas, pelo “empurrão” de um amigo (Ênio Candido). Trabalhava como carpinteiro e por motivo de saúde (Coluna), precisei mudar de ramo, foi quando o amigo em questão e Piscineiro, me deu a sugestão de trabalhar nessa área, onde com seu apoio inicial me tornara um apaixonado por piscinas. Fiz alguns cursos online disponibilizados gratuitamente pelas marcas de produtos para piscina, onde fui pegando gosto por esta linda profissão.
Quatro anos se passaram, dificuldades, aprendizado, erros acertos, e com estudos contínuos. Hoje tenho uma carta de 60 clientes diretos e clientes Indiretos; onde realizo pequenos reparos no leque de serviços que a piscina oferece.

2- Quanto tempo em média leva para tratar uma piscina do seu dia dia. Qual seu roteiro?
Resp: No meu dia a dia e com um pouco mais de experiência, na média, levo em torno de 25 minutos em cada piscina. Como realizo visitas semanais, por vezes 2 analises na semana, facilita e otimiza bastante este tempo de trabalho em cada piscina. Inicio por volta das 6 horas da manhã, tratando piscinas de posadas e condomínios, posteriormente as residenciais.

3- Você indicaria nas piscinas que cuida, gerador de cloro? ionizador? ozônio? ou bomba dosadora, faça seu comentário.
Resp: As piscinas que cuido, 30% delas, são salinizadas (com gerador de cloro), as demais por opção dos proprietários, utilizo derivados clorados. Sempre que posso, indico e recomendo a opção da água salina, pois sistema este que normalmente tenho menos trabalho. Ionizador, por exemplo, eu particularmente não sou adepto. Mas é uma questão pessoal minha. Sei que o tema é polêmico, mas de um modo geral, entendo que tal recurso, é vendido de forma errônea, ou seja; “vendem como se fora uma opção de tratamento único”. Ozônio, tenho um único cliente, que como um auxiliar, contribui de certa forma no tratamento. E por fim, em uma piscina coletiva utilizo uma bomba dosadora. Muito eficiente, diga se de passagem. Agora, na minha humilde opinião, mesmo com a pouca experiencia que tenho, em relação a colegas de profissão, que possuem 20, 30 anos de expertise, me atrevo a afirmar que, ainda com tudo que há de moderno no mercado, nenhum substitui os derivados clorados.

4- Conte algum caso interessante que encontrou em alguma piscina.
Resp: Em meu cotidiano com as piscinas, já vi muitas coisas inusitadas, como por exemplo: uma situação onde aparentemente a piscina não tinha bocal de aspiração, então perguntei ao proprietário, onde ficava tal dispositivo. Logo me respondeu: “fica no fundo da Piscina”. Procurei, busquei e não é que era literalmente no fundo da bendita! Sim o ralo de fundo era onde deveria conectar a mangueira, de modo a aspirar a piscina; sim tinha de mergulhar para tal façanha. Claro que sugeri corrigir a situação e tão logo o meu cliente topou e fiz o que deveria para sanar a situação.

5- Quais dicas você daria para as pessoas que querem entrar na profissão?
Resp: A área de profissional de piscinas, está muito aquecida, uma vez que, com a popularidade e facilidade de aquisição de uma piscina, existe uma demanda por profissionais dessa área. Então o que digo para quem quer empreender: Estude, se aprimore, comece com a sua, a do vizinho, de um parente e apenas comece!

6- Sobre cursos presenciais ou online, tem o custume de participar?
Resp: Eu Ed, estou sempre a procura de novos cursos, seja online ou presencial. Ano passado tive a felicidade de
participar da faculdade da piscina, oferecida pela Hidroazul. Estive na Expolazer (Maior feira da américa
latina), e para encerrar o fim do ano, tive a honra de estar presente na segunda edição do connect piscinas (idealizado pelo Américo Figueiredo). E a dois anos faço parte do grupo do Adriano Freire, o projeto tem o nome de Piscineiro Pensante. É um grupo de estudos que conta com uma turma de peso, onde trocamos ideias debatemos assuntos variados dentro da área. Também sou mentorando do Próprio Adrano, onde passa estudos mais técnicos, focados e baseados nos seus 30 anos de carreira.

7- De uma dica para de como se deve proceder ao encontrar uma piscina totalmente abandonada
Resp: Recuperando Piscinas
Já me deparei com inúmeras piscinas abandonadas, e com conhecimento técnico e técnico e força de vontade, consegui recuperá-las. A dica que costuma passar para quem for se aventurar numa piscina que foi
ignorada é: utilize sempre EPI, como luvas, óculos e sapato de segurança, de modo a evitar contaminação pela água em questão. Aferir parâmetros como alcalinidade, pH, dureza cálcica e ácido cianurico, são primordiais para o sucesso em uma recuperação de água.

8- Costuma usar gel no préfiltro? ajuda na limpeza etc?
Resp: Hoje em dia, criei um habito de utilizar o famoso “Gelsinho”(polímero catiônico), onde este produto inserido no Pré filtro, ao se dissolver vai para o elemento filtrante, potencializando o processo de filtragem, deixando a água da piscina com um a característica ímpar.

9- Considerações finais
Resp: Agradeço de coração ao Beto da Revista Portal, a oportunidade dada aos piscineiros e sobre tudo a minha pessoa. Onde pude falar um pouco do meu dia a dia e também dividir algumas opiniões com relação a esse imenso mundo das piscinas. Onde para uns é lazer e para nós trabalho e prazer!