Tratador Caulin – Itabira MG
1- O que levou a entrar na profissão de piscineiro? Conte um pouco de sua história.
Resp: Meu nome é Carlos France, mais conhecido na cidade como Caulin piscineiro. Em 2002 fui
disputar uma vaga com outros dois colegas em um clube, sendo que um deles era sobrinho de diretor do espaço. A vaga era pra vigia do período noturno. Para não dar sono eu fazia a jardinagem e umas belas esculturas com os pingos de mel e outros arbustos daquele lugar.Pensava que não ia ter chance com a vaga porque o diretor iria favorecer o seu sobrinho, mas no final, gostaram tanto do meu trabalho que me efetivaram e me passaram para o dia e também, ficaram com o outro colega.Como tinha habilidade com jardinagem me incentivaram a fazer também a manutenção de piscina.Tive uma base muito boa com o companheiro “Nem” e também o químico que assinava para o clube, o nome dele é Ubiratam.
Depois de algum tempo saí e fui trabalhar como moto-taxista, pedreiro e montador de andaimes, mas sempre tinha 3 ou 4 piscinas aos finais de semana.
Observava que as poucas piscinas que tinha dava mais retorno do que trabalhando como CLT, onde decidi trabalhar somente com piscinas e a partir daí fiquei como MEI.
2- Vinil, fibra ou alvenaria, existe diferença no tratamento? nos explique?
Resp: Prefiro trabalhar com piscinas de alvenaria pois geralmente dão menos trabalho, o resultado é mais satisfatório e acaba usando menos produtos que a de fibra.
Existem muitos piscineiros que falam que não existem diferenças entre os tipos de piscina, mas não é verdade, cada tipo de piscina requer um tratamento específico.
3- Costuma participar de algum curso, live etc?
Resp: Sempre que posso participo em lives. Não tive oportunidade ainda de fazer cursos presenciais. Por mais que tenha uma
experiência bem grande, sempre tem algo novo pra complementar o conhecimento.
4- Quais as marcas de produtos que mais costuma utilizar?
E quando surge um produto novo, costuma experimentar?
Resp: Gosto muito de trabalhar com os produtos da Genco, Hth HidroAll. Temos também os produtos da CloroFort em Minas, que vem destacando e ganhando mercado. Sempre que posso procuro utilizar novos produtos que tragam inovação no tratamento de água das piscinas.
5- Conte algum caso ?
Resp: Nesses 22 anos trabalhando como piscineiro já me deparei com inúmeras situações. Certa vez, no clube em que
trabalhava, já no finalzinho da tarde no domingo quando a piscina já tinha fechado para os banhistas, fui fazer o tratamento da água para realizar a limpeza no dia seguinte. Tinha um hábito muito errado de pegar primeiro o cloro no balde e depois a água e fazer a homogeinização com um cabo de vassoura.
Na hora que adicionei a água ao cloro começou uma reação que nunca tinha visto, se criou um forte cheiro de gaz cloro. Chutei o balde dentro da piscina, mas vários sócios sentiram mal, desmaiei com a intoxicação e fui parar no hospital onde me reanimaram.
Quando acordei voltei a passar mal com o cheiro do cloro,e só depois de algum tempo que descobriram que estava impregnado em minhas roupas. Por isso hoje sempre pego primeiro a água e depois o produto, pois é ele que precisa ser diluído e não o líquido.
Fica a dica para os amigos de profissão e para os donos de piscinas que fazem o serviço.
6- Trata piscinas com UV, Ozônio e também com gerador de cloro?
Resp: Tenho piscinas com UV,Ozônio e também gerador de cloro. Mas prefiro considera los como tratamentos auxiliares e não como principal.
7- De seu recado final.
Resp: Para fechar, diria para quem tem sonhos que invistam nele. Procure fazer o melhor que pode fazer naquilo que gosta.
O céu e o limite e as oportunidades são pra todos.
Invistam no que sabem fazer e o tempo se encaminha de trazer o resultado que tanto sonhou. Agradeço ao Beto que
abriu a oportunidade de falar um pouco sobre mim e minhas
habilidades com piscinas e sucesso a toda equipe da revista
O Portal.
Tratador Rodrigo SJC SP
1- O que levou a entrar na profissão de tratador de piscina? Conte um pouco de sua históri…