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Marketing / Comunicação / Vendas - 8 de junho de 2023

A disposição da minha loja, à disposição… por Tarso Gouveia

Já falamos em outras oportunidades em treinamentos comerciais, em direcionamentos, treinamentos, formas de abordagem e várias
outras questões.
Agora podemos discorrer sobre a loja física e por que não, também sobre as mídias sociais e loja virtual.
Quando vamos a um supermercado, hipermercado, atacado ou os mais novos “atacarejos”, identificamos que as lojas daquele grupo em sua grande maioria, principalmente as mais recentes, seguem um padrão, uma linha. Fica parecendo que você está na loja que frequenta sempre, você se sente em casa.
E seja na parte visual, na forma de acesso (quando possível) e principalmente na disposição das mercadorias. Ou você nunca havia se atentado a isso?
Pois é. Repare melhor a partir de então. Meu saudoso pai, no idos de 1980 trabalhava numa empresa que fabricava farinha de trigo,
mistura pronta para bolo, gelatinas e pudins e vendia esses produtos para os Supermercados e já
naquele tempo, existiam estudos bem aprofundados no exterior para isso.
Um exemplo: Onde colocar os itens básicos? (no caso do mercado, arroz, feijão, açúcar.)
A resposta: Na parte do fundo da loja.
Aí você vai me questionar, por que isso?
Simplesmente para que o cliente atravesse a loja toda em busca desse item e no meio do caminho encontre o terror de todas as
economias, obras e projetos:

O “Jaque”…

Ah, você não conhece o Jaque? Tenho certeza que conhecer você conhece, só não está associando o nome à pessoa.
No nosso caso, é o famoso “Já que eu estou aqui. Vou aproveitar e comprar tal coisa que estava faltando.” no caso das obras, o “Jaque” é um terror, aparece frequentemente como “Já que vamos fazer tal coisa, poderíamos aproveitar e fazer isso.” E pronto, lá se foi seu planejamento de obra e seu orçamento pode até ficar comprometido, dependendo do empenho do “Jaque”.

E esse conceito também é aplicado em grandes lojas de material de construção, em grandes lojas de aparatos para animais, entre outros.
Então, porque em nosso estabelecimento comercial, não podemos proceder da mesma forma?
Mesmo não sendo um mercado do ramo de alimentos, temos também nossos itens básicos, aqueles itens que o cliente vai frequentemente buscar e utiliza rotineiramente.
Pois bem, na medida do possível, devemos fazer o mesmo, colocar tais produtos mais ao fundo da loja e pelo caminho, colocar outros produtos com valores agregados maiores, produtos chamativos, disponibilizar ofertas relâmpago na ponta das gôndolas ou exposição com cartazes chamativos.
Outro estudo é colocar produtos nas áreas nobres dos corredores, ponta de gôndola e parte do meio, na altura dos olhos, são os lugares que ficam à vista, os chamados locais privilegiados para a negociação com os fornecedores. Então, sem querer ensinar o padre nosso ao vigário, somente dando algumas orientações básicas e superficiais nesse artigo, vamos então buscar na literatura especializada, apoio e definições para nossa loja física?

Outra situação que devemos abordar e a cada dia mais nos aprofundar é o aprimoramento na parte das mídias sociais do seu estabelecimento, avaliar a possibilidade e viabilidade da participação em lojas virtuais (market place) e em alguns casos até, investir na criação da sua própria loja virtual.

Devemos estudar e verificar qual o foco da empresa, fazer um estudo de onde estou, pra onde eu vou e onde quero chegar?.
A conclusão é que de toda forma, não podemos mais considerar usar o “sobrinho.net”, aquele seu
sobrinho que “entende um pouco de computador” e que poderia “quebrar um galho” administrando sua rede social.
Hoje não é mais assim. Em outros tempos, poderíamos começar dessa forma para depois, com um pouco mais de fôlego, conseguir bancar uma estrutura mais “parruda”, com maior expertise.

Mas com a velocidade atual das informações, com o acirramento da concorrência, qualquer demora de resposta, falta de informação
ou pior, algum vacilo, arranha-se ou perde-se a credibilidade.
Uma postagem particular/pessoal realizada por engano com o perfil comercial da sua empresa e lá se vai sua imagem.

E aí meu amigo, para recuperar isso, é muito complicado.
Um ponto que sempre ressalto em meus artigos, é sempre estudar, ler, pesquisar e consultar empresas especializadas para então definir sua ação.
Resumindo, estando em um ponto comercial bem localizado, com a loja bem arrumada, colaboradores bem treinados, valorizados e com valores dos artigos negociados adequadamente com seus fornecedores e ainda trabalhando sua parte comercial no cenário
virtual, a chance de sucesso é muito grande.
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Tarso Gouveia
tem longa experiência na área da Saúde. É Administrador de Empresas com Pós Graduação em Gestão Empresarial. Superintendente Comercial da INACON Saúde e Diretor da UNIHOSP Saúde. Atua também em Consultorias Empresariais e Organizacionais. Ocupa o cargo de Vice Presidente da S.E. Palmeiras atuando junto aos Consulados em ações esportivas, educacionais e sociais por todo país.

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